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Bacalhau com B grande (=) Lugrade


Cá estamos nós num mar de gente que gosta da coisa, que vive feliz assim, no convivio e na partilha, mar onde se vê, sente e se degustou bacalhau a bacalhau.

Do muito que se viu e se empregna já nos papéis, falei apenas do que senti com (A) Prova das Origens dos vários espécimes...

Embarcámos na viagem com uma feijoada de sames, que grande e excêntrico começo (o preferido do Luis Barradas), sabor acentuado no tempero com os sames a saberem a sames, que é isso mesmo que importa, num azeite excepcional! Seguimos com umas caras de bacalhau aromatizadas com laranja, com um ponto de cozedura que mima qualquer glândula salivar! Tudo uma Delícia Sra Alice!!! Antes de começar refiro que os peixes foram todos cozinhados da mesma forma e na perfeição de cada um tendo sido acompanhados na mesma maneira com vista ao foco ser totalmente a qualidade e tipicidade de cada Bacalhau (respeitando a sua cura) e claro está acompanhados com vinhos do Dão do Sr Carlos Lucas (aquele Automático era qualquer coisa especial) e finalizados com as sobremesas da Nutriva também da família Lucas.

Seguimos com os peixes:

(2Meses e meio de cura) Começamos pelas Ilhas Feroe, um bacalhau de lasca elegante, goma fina e pouco expressiva, sabor bastante natural, à qual achei um peixe bastante versátil e simples.

(3Meses e meio de cura) Passamos a Noruega, um bacalhau com uma goma mais mimosa mas ainda assim pouco expressiva, que peca um pouco pela fibra que deslaça demasiado na gordura e entranha-se a um nivel um pouco superior ao desejado pelo menos por mim. Senti que a goma se fundiu com a gordura e passámos a saborear uma goma natural a saber a azeite.

(4Meses e meio de cura) Atravessamos o Atlântico e chegamos ao Canadá, Bacalhau este que para mim foi o que se distanciou mais da linha que se vinha a manter, digo isto porque a sua fibra falou por si, cozinhado ao seu ponto ideal, foi mesmo exposto no seu total à sua qualidade, um gadus morua que me faz lembrar um gadus macrocephalus superior!

(25Meses de cura) Imaginem aquele Bacalhau com uma goma que é tão brilhante quando espessa, que nos leva para o local onde foi pescado este fiel amigo! Agora imaginem essa goma em forma de ouro derretido, com veios de brilhantina e purpurina dourada, eu não precisei de imaginar mais, porque este sim é o Ouro puro Gadus Morua, sabendo que apartir dos 9 meses já é um Premium Standard, ao qual podem encontrar como "selecção do chef" Diogo Rocha em produto da empresa Lugrade.

Meu deus! Dizia eu quando pus o garfo à boca! Que estalo de sensação, que ternura, a lasca dançava na minha boca... Islândia! Explêndido!

Além da visita aos dois locais onde a empresa funciona, este ultimo pedaço de convivio e de "calibragem do bacalhau" foi fantástico, mas continuo a dizer, aquela máquina estava viciada (Risos)!

Mais uma vez, agradeço pelo momento, pelo tempo que "perdi ganhando",

Obrigado a toda a Lugrade, ao Chef Diogo Rocha, aos Srs, Joselito & Vitor Lucas, à Sra Alice Fernandes (Provavelmente ou Mesmo certo, a melhor cozinheira de bacalhau, todos os dias!). Um abraço a todos e todos com que convivi e partilhei esta tarde emnoitecida ;)

Ps. Orgulho na Região Centro!

 

Registo Televisivo

http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/sabia-que-o-sabor-e-a-textura-do-bacalhau-mudam-consoante-a-sua-origem/57445cb60cf2956fea166dbb


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